terça-feira, 18 de dezembro de 2012

It hurts to say but...


Por Rafael Mendes

O nome dele era Rogério, nasceu no interior do Paraná e tinha como sonho ser jogador de futebol profissional. Goleiro, muitas vezes tido como um louco, Rogério sempre foi equilibrado não realizasse seu sonho provavelmente prestaria concurso para funcionário do Banco do Brasil (um abraço pro Felipão), ou faria outra coisa, bem-sucedido provavelmente seria no que escolhesse.

Rogério realizou seu sonho foi um clube grande de São Paulo, o clube que dava nome a cidade. Em 7 de setembro de 1990, Rogério começou sua própria independência. Assistiu de perto um dos maiores times da historia do país conquistar o mundo duas vezes, aprendeu com os melhores, jogava tênis com o Mestre.

Mas Rogério ainda era um coadjuvante, teve que adotar seu sobrenome por causa do zagueiro xará (Rogério Pinheiro) e quando teve a chance de ser titular, não largou mais. Sabia que precisava se esforçar em algo a mais, começou a treinar faltas e os gols começaram a surgir, virou lenda, bandeira, estandarte.
Mais de 100 gols contam a historia de como um goleiro se tornou o melhor cobrador de faltas do país, talvez no mundo em certo período, mas o maior jogo de sua carreira foi embaixo das traves. Quando o que estava em jogo era o maior, o mais desejado, Rogério honrou sua posição e por isso é o maior jogador da historia do São Paulo.

Cabeçada rasteira, cobrança de falta, chute a queima a roupa, Rogério ganhou sozinho um jogo num dia que seu time jogou mal. Ganhou um Mundial. Por isso ele é mais importante para o São Paulo que Marcos para o Palmeiras (saudações Roy Keane). Melhor goleiro é outra conversa, mas sem Rogério o São Paulo não seria o time dos anos 2000 e o Banco do Brasil lidaria melhor com a pressão.

domingo, 16 de dezembro de 2012

Achei que não ia estar vivo para ver isso.

Por Pedro Arissa

Todo mundo que me conhece sabe o quanto eu sou fanático por futebol, sabe que eu sei a escalação do São Paulo de 2005 em todas as suas variações, que eu idolatro jogadores non-sense como por exemplo Júnior, Fabão, vibro e vibro muito com o Ronaldão jogando o Stoichkov na pista de atletismo no mundial de 1992 e que por mais que eu possa estar errado eu acho que o Raí jogou mais que o Sócrates.

Enfim, acordei hoje 7h37 horário de brasília pra ver o jogo da final do mundial interclubes entre Corinthians e Chelsea e fiz isso porque futebol é meu esporte favorito, é o maldito esporta bretão, das massas. Eu posso ficar aqui flauteando falando como o título do Corinthians me deixou contente e eu vou estar mentindo e muito, eu xinguei o Torres por perder todos os gols que perdeu, ouvi meu prédio inteiro me xingando ao fim do jogo com o clássico "Chupa Bambi" e uma ligação ao fim do jogo do meu comparsa de blog (será? acho que não) Rafael Mendes falando sobre como esse jogo deu ódio e sobre mulheres.

Vi o jogo com minha família corintiana, coisa que eu detesto fazer e constatei que foi um jogo legal, meio mortão, Chelsea jogando mal e o Corinthians se virou como deu e foi campeão porque como disse o Guerrero "jogou pra caralho", teve méritos, conquistou um título que vai ser lembrado por muito mais tempo do que uma Sul-Americana, por exemplo, não há nada que minha inveja, confesso que é esse o sentimento, possa dizer pra diminuir a conquista do time paulistano, o que eu quero mesmo com tudo isso é registrar duas frases e minhas reações a ambas.

1ª meu irmão corinthiano adormecido ao ouvir o apito final falou 'Achei que não ia estar vivo para ver isso' e eu só consegui dizer 'Ninguém nunca achou que estaria'.

2ª meu amigo Rafael Mendes, que tem muita mágoa do Asprilla, no telefone me disse 'Você já imaginou um dia que o Corinthians seria o time mais organizado do Brasil?' e mais uma vez poucas coisas poderiam ser ditas e eu só falei 'É..não, nunca'.

Esse era só um desabafo, esse blog existe e não existe ao mesmo tempo, então eu só queria dizer isso, sem recalque, o Corinthians fez por merecer, superem isso e torçam pra seus respectivos irem bem ano que vem.

Forte Abraço.

quinta-feira, 28 de junho de 2012

Redenção (Cap. 1/3)



Por Pedro Arissa


"Dois babacas falando de futebol 
como se fala de amor.
E tem jeito melhor de tratar o 
esporte bretão?"
É amigos, a história se fez maior!

Essa é uma frase (não necessariamente essa, mas nesse naipe) tipicamente utilizada para explicar algumas peripécias que o futebol abusa do uso,  a melhor seleção do mundo foi a Alemanha foi batida pela seleção mais fraca da Itália, mas será que a seleção da Itália é real mais fraca?
Analisemos então os dois Onze iniciais*.

Goleiros : Neuer  é um grande goleiro, na minha opinião está entre os cinco melhores do mundo e Buffon nem precisa dizer nada né? Vou dizer assim mesmo, foi considerado pela Ranking de História e Estatística de Futebol o melhor goleiro do últimos 20 anos e assim como o alemão está entre os cinco melhores do mundo. Este que vos escreve (sim escrevo para vocês 5 leitores do blog) se tivesse que escolher escolheria Buffon para seu time, pela experiência muito maior e pelo fato de passar muita tranqüilidade para sua zaga, enquanto Neuer pode ser definido como “Maluco” algumas vezes, vide ir jogar no meio campo no fim de jogo de hoje.

Zaga : Nas laterais a Alemanha de fato se sobressai a Itália, Lahm é o melhor lateral do mundo não deve-se compará-lo a Balzaretti que não é nada ruim mas não é nenhum gênio e sua experiência na Juventus não foi das melhores, já na lateral direito dependendo da proposta de jogo Boateng e Abate se equivalem, cada um em sua posição.
No miolo de zaga temos meus dois zagueiros favoritos ultimamente (embora nunca superarão Liliam Thuram em meu coração) Hummels e Chiellini, os dois são seguros demais, embora o alemão seja um pouco (muito) mais técnico, mesmo nível. E temos também Badstuber e Barzagli, outros nada geniais, têm o mesmo nível, são jogadores pouquíssimo acima da média.
Nas comparações ficaria com Abate, Lahm, Barzagli e não saberia escolher entre Hummels e Chiellini, perguntaria ao Murtosa.

Meio : Aqui o papo sim é bom Schweinsteiger (pesquisei no Google pra escrever? Talvez) e Pirlo se equivalem, embora o italiano seja mais experiente assim como De Rossi e Khedira, só que aí o alemão é pouca coisa mais técnico.Mais frente temos Muller e Ozil contra Marchisio e Montolivo, aqui sim domínio total da Alemanha. Os alemães são jogadores bem mais decisivos, embora os italianos não deixem nada a desejar.
Para o meu time levaria : não saberia quem escolher entre Pirlo e Schweinsteiger, De Rossi, Muller e Ozil.

Ataque : Como “segundos atacantes” temos Podolski contra Cassano, os dois prometeram muito no começo de suas carreiras e pouco cumpriram, mesmo nível. Na CentroAvancia temos os Marios, sim aqueles mesmos, Mario Gomez e Mario Balotelli, o italiano é mais técnico, sai bem mais da área, já o alemão é um matador de primeira classe.
Escolhendo entre os atacantes eu ficaria com Podolski e Balotelli.

E se fosse escolher entre todo os citados meu time seria : Buffon, Abate, Barzagli e Hummels/CHiellini, Pirlo/Schweinsteiger, De Rossi, Muller, Ozil, Podolski e Balotelli.

E depois de tudo isso o que eu queria realmente dizer é : Os times são iguais, méritos da Itália que soube aproveitar suas chances, a Alemanha terá outra chance, esse time é novo demais (o mais novo da competição) e disputará ainda pelo menos com essa base mais duas Euros e duas Copas.

*Como estive trabalhando e não acompanhei o jogo todo as escalações se referem a um time hipotético, porém, que provavelmente seria escolhido por seus respectivos treinadores. 

terça-feira, 26 de junho de 2012

Finalmente, tutti buona gente.


Por Pedro Arissa.

Este é o post que vai reativar este blog provavelmente pelos próximos 35 segundos, mas é uma idéia que consome meu intelecto há pelo menos uns 3 meses.

A origem deste texto era falar sobre a incrível campanha da Juventus no Calcio, onde era líder invicta. Pois bem, no dia em que eu resolvi largar o vagabond way of life e escrever o presente texto – que não seria esse, se é que isso faz algum sentido – nossa querida Senhora perdera a primeira colocação para o Milan, tudo bem que recuperou-se e foi de fato campeão invicta mas a preguiça já havia tomado as rédeas da minha vida uma vez mais e era muito tarde.

Dito isso, eu precisaria de um choque ítalo-futebolístico para uma vez mais poder escrever sobre o futebol italiano e esse choque veio na presente edição da eurocopa, quando a Itália de Cesare Prandelli entrou em campo contra a Espanha de Del Bosque utilizando um esquema 3-5-2 completamente idêntico ao utilizado pela nossa Juve, mas com um brilhante De Rossi jogando de líbero e resgatando assim o meu antigo amor por este esquema.

A Itália vem renovada, se é que isso é possível de acontecer na bota já que os jogadores da terra das massas são como vinhos que envelhecem e ficam cada vez melhores, ok isso é fisicamente  impossível para atletas de alto rendimento, mas jogadores como Di Natali e como foi Del Piero até seus 35 anos conseguem manter grande nível de futebol, e assim também acontece com Pirlo que aos 33 anos fez se não a melhor temporada de sua carreira, a melhor que eu o vi fazendo, e rege a meia-cancha italiana até a semifinal da Euro onde vai enfrentar a magnífica Alemanha.

O maestro do time Pirlo em sua cobrança sensacional de pênalti.

No gol Buffon passa uma tranqüilidade absurda para a zaga que tem como base a supracitada Juventus, que foi a melhor zaga da Europa na última temporada com Barzagli (melhor fase da carreira) Bonucci que ainda é jovem e será reserva com a recuperação do Monstro Chiellini. No meio os ótimos Montolivo, Marchisio e De Rossi ajudam o trabalho de Pirlo a municiar o ataque mais polêmico do mundo composto por Cassano e Balotelli, que se não fazem o melhor campeonato de suas carreiras jogam bem, mais Balotelli do que Cassano, eu inclusive tiraria este último para colocar Di Natali em seu lugar.

Enfim, com um Gol/Zaga muito firme, um Meio-Campo de extrema qualidade, diria até que igualando o nível do meio da Espanha e um Ataque talentoso demais a Itália chega a semifinal da Euro para brigar pela classificação para a final, que é difícil de acontecer, mas eu consigo ver a Itália desbancando a Alemanha, jogo esse que eu gostaria muito que fosse a final desde o início da competição e com isso eu encerro mais um post do blog mais pseudo-pastelão do esporte mundial com mais um post com uma introdução gigante e baixo conteúdo futebolístico.


Um Abraço.

sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

Maiores Esquadrões de Videogame em Todos os Tempos – Arsenal 2004 (FIFA 05/PES 05 - Playstation 2)


Por Rafael Mendes (chupa Arnaldo Ribeiro)





O Arsenal de 2004 não foi somente um grande time no videogame, ele também é um dos grandes times da historia do futebol inglês (há argumentos para dizer que é o melhor). Campeão invicto da Premier League, o Arsenal de 2004 jogava bonito e simplesmente aniquilava os adversários no contra-ataque.

O FIFA 05 começa o inicio de sua evolução em sua jogabilidade que hoje é aclamado como o melhor jogo de futebol á venda. O Arsenal nesse jogo era simplesmente fantástico com uma defesa solida, técnica acima da média, forte jogo aéreo e excepcional presença de área de Henry (que tinha a maior cabeça do jogo).

Viera era solido como uma rocha no meio campo, talvez o melhor volante da história dos videogames. Ljungberg e Pires distribuíam o jogo com qualidade. Reyes tinha a velocidade e a habilidade para puxar contra ataque e Henry era o homem-gol.


Mais que isso, talvez Henry seja o jogador mais mediático de sua era, junto com os Ronaldos, CR7 e Zidane (se esqueci alguém foda-se). Com suas participações em comerciais da Nike (a ida para Reebook acabou com o futebol de Henry quem vai negar?) e sua tipica comemoração que inclusive lhe rendeu estatua, o fizeram ser um dos jogadores favoritos de todos.




Principais Jogadores: Henry, Viera, Gilberto Silva, Pires, Ljungberg, Bergkamp e Sol Campbell

Formação: 4-4-2 (duas linhas de quatro)

quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Visibilidade distorcida


Por Pedro Arissa

Bom, antes de começar quero me desculpar com os (3) leitores pela ausência, mas tive problemas pessoais e tive de me afastar, tá, é tudo mentira, eu estava com uma preguiça gigantesca e uma dúvida mal caráter do que postar e só me resolvi agora.

Mas falando sobre o que realmente interessa aqui, eu vou começar com uma pergunta, se você fosse um jogador de futebol brasileiro, atuasse numa grande ou média equipe do brasil e surgisse a oportunidade de jogar na europa mas suas opções fossem uma liga com dois times que monopolizam os títulos nacionais, duas que sempre brigam pelo terceiro lugar e o resto nabas que vez ou outra arrancam uma terceira colocação, ou a oportunidade de jogar numa liga competitiva onde haja uns 6 clubes com chances reais de título nacional e maior possibilidade de disputar a champions league, qual você escolheria?
Se você é um maníaco por campeonatos alternativos como eu deve ter percebido que a primeira liga citada é a portuguesa onde Porto e Benfica monopolizam os títulos e Braga e Sporting se matam pela terceira posição e que a segunda é a russa onde Zenit, CSKA, Rubin Kazan, Spartak, Lokomotiv e Dynamo começam a maioria dos campeonato com chances iguais de conquistas de títulos.

Toda essa baboseira é pra ilustrar o curioso fato dos jogadores brasileiros preterirem a liga russa à portuguesa, por terem mais visibilidade para futuramente alcançarem algum outro time numa liga de mais renome , e isso de fato acontece, basta analisarmos quantos jogadores já trocaram o campeonato português por um grande time do futebol europeu, como o Deco que saiu do Porto e foi para o Barcelona, Ramires que trocou o Benfica pelo Chelsea (que nunca foi grande mas nada como uma injeção de dinheiro mal explicado para dar grandeza a qualquer time, se você for um fã do Chelsea e discordar analisa a história do time, ou faça o teste, ganhe na magasena e veja se isso não lhe dá grandeza), e até mesmo os próprios jogadores portugueses que saem de seus times e vão para grandes clubes, como Bosingwa, Coentrão e Pepe.

Esse fenômeno já não acontece na Rússia, e ao tentar entender porque saí sem entender nada. Na minha revisão semanal do elenco dos times russos (quem nunca?) notei que em pelos menos três deles há mais bons jogadores que jogariam tranquilamente em times grandes da Europa do que em todo campeonato português com exceção de Porto e Benfica, e não a toa o Campeonato Russo está a frente do Campeonato Português no Ranking de Coeficente da Uefa (http://pt.wikipedia.org/wiki/Coeficientes_da_UEFA).
Vamos analisar, pensando somente nos elencos dos seis time russos citados acima : O CSKA tem em seu elenco jogadores como o Goleiro Akinfeev que é melhor por exemplo que o goleiro  Abiatti do Milan, Keisuke Honda que é especulado em algum grande europeu a cada 2 minutos, e Seydou Doumbia que é um atacante marfinense talentoso demais,  o Rubin tem o brasileiro Carlos Eduardo que é bem verdade poderia ter conseguido uma transferência melhor ao sair do Hoffenheim mas que se não se machucasse tanto e tivesse uma cabecinha um pouco mais no lugar seria um meia muito bom e jogaria em qualquer time, no Lokomotiv Sychev que seria bom substituto para o ataque de muitos times, o Spartak tem Welliton artilheiro quase todo ano do Russão, no Dymano Misimovic maestro do título alemão do Wolfsburg e no Zenit Bystrov, Bucharov, Denisov, Danny, Bruno Alves e Criscitto, todos jogariam em grandes clubes da Europa, talvez não como unanimidades nem seriam salvadores da pátria, mas dariam qualidade demais a qualquer time.

É bem verdade também, alguns fizeram isso e foram para ligar maiores e não tiveram muito sucesso, como Yuri Zhirkov que era considera por Zico nos tempos de CSKA como seu melhor jogador que foi para o Chelsea e sem muito sucesso acabou voltando para a Rússia para jogar no Anzhi, porém Zhirkov foi uma contratação feita por Abramovic que queria um compatriota em seu time e nunca um desejo do treinador Ancelotti, ou então Pogrebnyak que é um baita atacante, artilheiro da Copa da UEFA de 2008 quando o Zenit foi Campeão,  mas que se aventurou no Stuttgart e o time imediatamente se envolveu numa crise futebolística e não saiu muito do lugar.

Para finalizar, deixo aí mais uma reflexão e responde a pergunta que fiz lá em cima : Se eu fosse um  jogador com qualidade o suficiente para ser desejado pelos times russos e visse potencial para jogar em um time de um grande campeonato iria pra Rússia e contrataria o empresário do Doni até ele me colocar na Juve ou no Bayern, agora se eu fosse um fanfarrão, que gosta de ficar gordo e ser ídolo sem muito esforço, aí eu seria o Jardel e faria exatamente tudo o que ele fez até sair de Portugal.





Obs : não venho acompanhando o russão nessa temporada, afinal os jogos são as SETE DA MATINA no Sábado e você pode ser quão xiita você quiser, mas num vai enfrentar sua ressaca para assistir futebol a sete nem fudeno!

Obs² : a camisa do Barcelona com Marca Dágua que o Coxa queria ter é o tipo de coisa que você só encontra em Tatouine de um Besouro Gigante, fedido e que escraviza mulheres e crianças potencialmente malignas.


terça-feira, 24 de janeiro de 2012

Sacanagem nas madrugadas da ESPN

Por Rafael Mendes (12)



Sério qual foi a intenção da globo.com com essa foto na home? Nada a ver com o jogo e tudo a ver com a malandragem dentro da cabeça de garotos de 14 anos, bela escolha editorial.


Como diria o poeta selinho de amiga não conta.


domingo, 22 de janeiro de 2012

#quemeperdoe


Por Rafael Mendes (13)



Na minha vida só me peguei torcendo de verdade para três equipes. (as outras vezes ou torci contra ou tinha dinheiro apostado) a Sociedade Esportiva Palmeiras, influencia italiana da minha família, (o que é uma mentira essa historia que todo mundo que fala que é Palmeirense porque é italiano, não é uma justificativa, na verdade nem sei por que usei. O Palmeiras é único time que você justifica porque torce, se alguém pergunta á um corintiano que time ele torce ele não vai responder: “Corinthians, por que minha família não tem um pingo de ética.”) o glorioso Rio Branco Esporte Clube, por ser o time da cidade e quando eu era criança sempre tinha bons times (meteu 5 a 2 no Palmeiras uma vez e eu quase tive um aneurisma na arquibancada) e era o único passatempo real que eu tive com meu pai, passar meia hora esperando pra ele achar um amigo que colocasse a gente de graça na cadeira cativa do estádio e depois xingar qualquer jogador que cometesse o mínimo deslize. Por ultimo veio o FC Barcelona, esse por viagem minha... Infelizmente por ver o Ronaldo (deus que me livre) quando jogava lá.

Hoje em dia o Palmeiras é um lixo, o Rio Branco faliu 43 vezes e o Ronaldo... As fotos falam por mim(de atleta fora de série a cartola associado a crapulas, de idolo a inimigo mortal. Eu com duas balas numa arma numa sala trancada eu, Ronaldo e Adolf Hitler, eu dou os 2 tiros no Ronaldo. Mas o que restou dessa minha época de torcedor fanático por futebol foi uma certa viagem na arte de colecionar camisas. É uma criancice que a sociedade aceita os adultos terem e eu sempre gostei dos uniformes de futebol.
A camisa que provavelmente eu nunca vou achar pra comprar é a reserva  da temporada do Ronaldo no Barça 96/97. É uma cor escrota? Talvez... Mais eu curtia por ser diferente de todos uniformes na época. É um uniforme típico dos anos 90 porque tem “marca d’agua” assim como na camisa do Brasil de 94 e quase todas as camisas daquela copa.
Mais ou menos na mesma época, comecei a ir ao estádio Decio Vitta (Rio Brancão para os íntimos) e a camisa daquele campeonato paulista do Rio Branco era patrocinada pelo Ponto Frio (segundo a wikipedia o Marcelinho Paraiba jogou no Rio Branco nessa época, o que eu confesso não sabia). E só. Pense que time brasileiro tem só um patrocínio na camisa, ainda mais um time pequeno e não ser um patrocínio tosco tipo Ótica Diniz, sucos Camp, Lupo, etc... O detalhe dessa camisa era que atrás vinha escrito ‘BONZÂO’ (nada a vê) que era tipo uma campanha do Ponto Frio. Meu pai tinha essa camisa, perdeu ela chapado numa historia mal contada até hoje.(parece que queimaram, deram a já consagrada trollada no meu pai.Até hoje ninguém toca no assunto)

E a camisa que eu tenho até hoje e guardo com o mesmo carinho que eu tenho por um pedaço de madeira é a do Palmeiras de 99. O Palmeiras começou a usar essa camiseta na semifinal da Libertadores de 99, depois de ter eliminado o Corinthians (antes usava Reebok). Eu lembro que eu paguei 50 reais pela camiseta original o que era caro na época. O destaque dessa camisa era o escudo do Palmeiras pela primeira vez com as estrelas de campeão brasileiro e os escudo era brilhante tipo purpurina(pode zoar). Apesar de ser legal essa camisa eu deixo ela guardada com medo de estragar ela por que uma vez ela deu uma desfiadinha quando eu fui destilar meu futebol com ela (naqueles society que rasga até o osso do cabloco quando cai)


Tem várias camisas que eu tenho vontade de ter, atuais, mas foda-se to com preguiça de ficar tagarelando e chorando de saudade... Isso é pra bar de Paulão.

quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

Problema, hipótese, tema e objetivo


Por Rafael Mendes (you can never get it spotless)


Vendo o Palmeiras ser eliminado mais uma vez na Copa São Paulo mais uma vez, pensei em como esse torneio apesar de ser tão porco e mal-feito no fundo todo mundo se importa um pouco com ele, uma hora ou outra você vai cruzar com algum amigo que vai te falar “Nossa, como que o Palmeiras conseguiu arranjar um Diego Souza tão ruim quanto os dois anteriores ?” .

E tudo conspira pra que você não assista ano após ano, a narração é horrível (seja no canal que for e talvez por isso ás vezes eu coloque na Rede Vida pra ouvir o comentário mais tosco possível), a arbitragem é horrível a ponto dos árbitros nem disfarçarem que vão beneficiar o time mais conhecido e os jogos ou acontecem num calor que faz parecer mercúrio um Freezer ou em tempestades que fazem ‘Mar em Fúria’  parecer um filme sobre surf.

Mas mesmo assim noite após noite, ás 9 da noite, eu me vendo assistindo um jogo da Copa da São Paulo, e não somente pelo fato de eles serem a única opção em janeiro com o futebol de férias (eu não assisto tanto futebol assim durante o ano). Mas pelo fato de os jogos serem de mata-mata mesmo não valendo nada, você acaba vendo pelo fato de acabar podendo tendo um final divertido, um time inteiro no ataque e outro se defendendo como dá.

Percebendo isso eu pensei, que poderia se fazer isso com o Campeonato Paulista. Um campeonato que ninguém mais dá mínima e toma quatro longos meses de nossas vidas com jogos poderíamos transformar num campeonato que aconteceria num ritmo meio louco durante 1 mês e poderia ter todos clubes filiados a FPF participando. Não quantos devem ser, mas poderia ter eliminatória tipo Copa da Inglaterra e que se chegasse a um numero decente (na copa SP são 96 acho que poderiam ser mais ainda) onde entrariam os clubes de maior expressão do estado em fase de grupos, que como na Copa São Paulo teriam sedes nas cidades com estádios melhores no interior. E depois disso mata-mata até a final, seria mais rápido, teria maior publico presente nos estádios (mesmo em jogos entre pequenos, imagine um Sertãozinho X Rio Claro em que o vencedor jogaria com o Corinthians, a cidade inteira iria ao estádio e, além disso, por ser jogo único existira a chance real de vitória sobre o grande), maior audiência para TV que poderia espalhar os jogos durante o dia praticamente todos os dias e voltaríamos a nos importar com o campeonato paulista (qual foi a ultima vez que isso aconteceu, a ultima vez que eu me lembro de importar está no vídeo)

 

Acho que seria bom para todos, mas claro que é tudo hipotético e utópico, os cartolas precisam dessa bagunça no futebol como Robinho precisa de uma perna quebrada.



* Esse troféu antigo do Campeonato Paulista que era uma maquete do Palacio é uma das coisas mais bizarras já arquitetadas pela mente humana, eu pesquisei e o bagulho pesava 48 kilos. Por isso marotamente os herois-cult do futebol Raí, MP10, Sandro Hiroshi (jogava com os 92 sendo que 89 e vai no outlet comprar vans), Edmilson e o pirotecnico Rojas deixam o trabalho sujo para o genio dos gramados Carlos Miguel.

Maiores Esquadrões* de Videogame em Todos os Tempos – Boca Juniors 96 (Campeonato Brasileiro 1996 A.K.A. Ronaldinho Soccer - SNES)


Por Rafael Mendes (tenho tanta ginga quanto o Abidal)


Que time era esse amigo! "Imparavel" no super Nintendo da época que você não podia salvar jogo, não tinha memory card nem gameshark. E tinha aqueles password que assustavam pouco com as bolas de futebol que pipocavam da tela.
Da versão hackeada do International Superstar Soccer com certeza o Boca era um dos melhores times (em minha opinião o melhor) sem apelar para as seleções (Brasil 58 e Brasil 62 Pelé, Europa com George Weah e Oliver Kahn). Dentre os times era o favorito da galera por contar com o “imarcavel” Caniggia (um dos dois jogadores no jogo com faixa na cabeça sendo o outro o genial Renato Gaúcho do Fluminense, também igualmente “imparavel”) e Maradona.
Pra mim o Caniggia sempre estará acima do Maradona no quesito videogame e sempre havia a disputa dentre seus amigos sobre quem era melhor. É fato que quem gostava do Caniggia, odiava o Maradona e vice-versa. Maradona era o baixinho que mandava no meio campo de cabelo tingido e Caniggia mandava na grande área com velocidade e conclusão nunca vistas antes em qualquer jogo (depois aconteceu o  mesmo com Ronaldo no Começo da era Winning Eleven).
Apesar de toda a pompa o Boca 96, não chegou a ganhar nada na vida real e ainda viu o River de Hérnan Crespo, Ortega, Sórin, Ayala e Francescoli ser campeão da Libertadores daquele ano.
Principais jogadores: Caniggia, Maradona, Gamboa, Montoya (Goleiro), Cedres, Martinez, Mcallister, Basualdo, Fabri.
Formação: 4-4-2 (duas linhas de quadro, mas a formação que todo mundo usava era com losango no meio campo e o Maradona na ponta de lança)

* citando Silvio Lancellotti de novo por ali

quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

RE: Sobre a falta de Competitividade



Por Pedro Arissa (achei que era tipo tag)



Ao ler o post do amigo Rafael concordei com cada uma de suas palavras. Os gigantes europeus investiram muito na marca que é o nome do time e com isso arrecadaram muito dinheiro montando times com orçamentos astronômicos, em especial o Real Madrid.

Porém, mantenho a visão de que de uns (sete) anos pra cá, a quantidade de bons jogadores tem diminuído e os times adotaram papéis pífios (com o aval de Mauro César) nos campeonatos que disputam, devido a não conseguiram mais montar times com jogadores de qualidade, nada extraordinária, mas jogadores que não fogem da raia, como já disse no post anterior.

Vide o exemplo do Valencia na temporada de 2003-04 quando foi campeão nacional, desbancando o Real Madrid com o projeto galáctico a todo vapor e o Barcelona do SHOW MAN brasileiro Ronaldinho, com um time que não era em  nada espetacular, mas tinha bons jogadores que hoje em dia não tem, não por falta de dinheiro, mas por falta de matéria prima mundial, como por exemplo Pablo Aimar (que posteriormente se provou uma eterna promessa aos moldes de seu compatriota Saviola e do nosso amistoso Dagoberto, tudo bem, um dia eles explodem) Roberto Ayala, Vicente, Baraja e o grande Ricardo Oliveira. Todos estavam em seus respectivos auges e levaram o Valencia ao título.

Talvez eu esteja só viajando, mas campeonato de pontos corridos não é ganho na sorte, ele tiveram méritos e muito, e o que me entristece demais é saber que terei que esperar as próximas 10 safras de novos jogadores para poder rever o Valencia campeão de novo, ou o Bétis com um time tão bom quanto o de 2004-05 (que será o tema do próximo post) quando dava e muito trabalho aos grandes e foi disputar a Champions League.

Para terminar eu digo, é por isso que eu gosto mesmo é do Campeonato Alemão, onde há uma hegemonia por parte do Bayern de Munique, mas vire e mexe eu posso ver o Stuttgart campeão como em 2008 ou o Borussia Monchengladbach  revelando um Crack (Marcus Reus, olho nele) e disputando vaga na Champions.

OBS : QUEM NÃO SE LEMBRA DO TIME DE 2003 DO GOIÁS? BASE DO TIME CAMPEÃO DA LIBERTADORES PELO SÃO PAULO! VALEU CUCA, SUA CARREIRA É UM FRACASSO MAS FICAMOS LHE DEVENDO ESSA, FORTE ABRAÇO!

Sobre a Falta de Competitividade


Por Rafael Mendes (é só escrever em cima porra)

Em resposta á questão da competitividade levantada por meu comparsa Pedro Arissa em sua ultima participação, resolvi falar de alguns motivos que causam essa falta de competitividade entre os clubes europeus nos últimos anos.
Tomando como base os clubes espanhóis já citados é necessário notar que o projeto dos galácticos do Real Madrid foi um divisor de águas nesse sentido. Com as atenções da mídia mundial projetadas para um clube com varias estrelas do futebol mundial, acabou-se acelerando o processo de globalização da equipe, que com isso começou a gerar receitas significativas para seu próprio clube. Além disso, valorizou-se a imagem do clube valorizando seus contratos, isso no mundo inteiro ou você acha que alguém que quer ver os grandes jogadores da Europa assina ESPN e atura o Everaldo Marques por malditos 90 minutos para ver as revelações do Villareal?
 Isso fez com que os seus rivais europeus buscassem as mesmas alternativas, o Barcelona tentou contratar Beckham, para reerguer as finanças do clube com sua popularidade, como segunda opção trouxe Ronaldinho, que começou a disseminar a imagem do futebol bonito dos catalães.
Os gigantes espanhóis aumentaram sua distancia dos pequenos espanhóis, que tem que se contentar com  algumas vitoria sobre os rivais e vitorias na copa do rei ou Europa League.
O que devemos atentar nos próximos anos é se isso não ira acontecer no futebol brasileiro também, anos atrás tínhamos times como Bahia, Vitória, Coritiba, Atl. Paranaense (Alex Mineiro, Kleber Pereira e Kléberson do Furacão para o Man. United, Goiás (o elenco do Goiás de 2003... quem não lembra?) disputando de verdade o campeonato brasileiro. Hoje o calendário é mais seletivo (algo que pretendo abordar em outra oportunidade), o mercado desses times foi invadido pelos grandes de Rio-SP e agora no ano passado Corinthians e Flamengo deram outro passo nessa direção com a divisão do bolo dos contratos de TV sendo feita do mesmo jeito que o Gilberto Barros dividiria um bolo.
Então no futuro podemos ver uma eterna disputa entre Corinthians e Flamengo, mas daí não existe mais sentido em assistir mais futebol acho...

OBS: Nossa eu pareço muito sério quando escrevo vou ter que postar a coisa mais pastel pra quebrar a mística por ali.

OBS2: Confesso que só coloquei a foto do Andrés Sanchez, por que acho engraçado. (regraaaado a cigarro diria Rafaelzão)

terça-feira, 17 de janeiro de 2012

Competitividade


Acabou a competitividade no futebol! E eu não estou falando só do futebol espanhol, embora o exemplo que vou citar seja de La Liga, assim como também não estou falando do monopólio de títulos do Barcelona, o buraco é um pouco mais embaixo (ou não) e na minha humilde opinião é pior do que isso.

Quem me conhece, sabe que eu acho graça mesmo em jogadores e times B-side, pra mim é tipo pirar naquela faixa 8 do melhor CD da sua banda favorita, então hoje eu vou expor minha teoria para a falta de competitividade lembrando um time sem (muita) tradição, que foi campeão espanhol deixando pra trás Barcelona (óóó) e Real Madrid (óóó), o que é meio óbvio, porque afinal como ser campeão abaixo de algum time?

Os anos se passaram e por mais que eu tenha tentado negar, os bons jogadores foram ficando cada vez mais raros, e eu não falo de “Cracks” estilo Rivaldo (maior de todos), falo de jogadores que sabiam jogar bola de maneira competitiva e sem medo, jogadores do tipo de Roy Makaay (que foi quem inspirou este post depois do post anterior do Coxa sobre o Ajax, por mais que ele tenha jogado no Feyenoord), Djalminha e Raúl González.



E eu venho falando este monte de bobagens, pelo fato de ao estar dando uma revisada básica na carreira de nosso amigo Makaay ( quem nunca fez isso?) me deparo com o  fato deste ter sido Campeão Espanhol e um dos cinco artilheiros do campeonato com 22 gols anotados pelo saudosíssimo Deportivo La Coruña na temporada 99-00.
Encafifado, fui averiguar o time e elenco do Deportivo na supracitada campanha e me deparo com o seguinte esquadrão : Songo’o , Manuel Pablo, Romero, Schurrer e Naybet, Víctor, Mauro Silva, Djalminha, Donato, Conceição e Makaay , Capitaniados (já diria Silvio Lancelotti) por Javier Irrueta.

 Não sou hipócrita, em 1999-00 eu tinha 6 para 7 anos e não tinha TV a cabo, não vi esse campeonato, mas quantos times hoje, do porte do Deportivo La Coruña, reúnem jogadores como os já citados e deixam em segundo lugar um time com a estrutura do Barcelona e um elenco que dispunha dos Irmão de Boer, Litmanen (campeão da Champions League pelo Ajax em 95), Figo, Guardiola, Kluivert e o Mestre Rivaldo?




Fica aí a dúvida, beijos a todos, vou fumar meu Villa Rica (não irrita a garganta)!


OBS: Não sei onde escreve isso, mas gostaria de dizer que esse post foi escrito por Pedro Arissa.




segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

Nostalgia


Por Rafael Mendes
Palmeiras e Ajax fizeram um amistoso nostálgico no sábado (14). Os clubes tem muitas similaridades em suas historias, em que foram forças do futebol de seus continente durante os anos 60/70 períodos em que formaram grandes esquadrões como a “Academia” do Palmeiras que conquistou 6 títulos nacionais e chegou a duas finais de Libertadores e o super Ajax de Rinus Michels e Cruyff  ( 3 vezes campeão europeu) que criou o Futebol Total que futuramente com apoio dos mesmos foi alicerce do Carrossel Holandês da Copa de 74.
Esses grandes times dos clubes foram montados com base especialidades dos clubes: o Ajax como formador de jogadores e o Palmeiras que nunca foi um clube que revelou muitos jogadores, mas sempre contratou muito bem, trazia vários jogadores de clubes pequenos que se encaixavam em sua equipe. 
Nos anos 80 ambos os clubes se perderam nessas tradições e sofreram declino e só voltaram a vencer quando voltaram a fazer o que eram suas especialidades. O Ajax contratou Cruyff, que voltou a estabelecer a revelação de jogadores como prioridade no clube, e revelou jogadores como Marco Van Basten,Frank Rijkaard, Dennis Bergkamp, os irmãos de Boer, Edgar Davids, Clarence Seedorf e Patrick Kluivert. E o Palmeiras com a parceria com a Parmalat, voltou a ter dinheiro e a contratar bons jogadores como Roberto Carlos, Edmundo, Rivaldo, Cesar Sampaio e Alex que foram tirados de seus clubes ainda como promessas.
O leite da Parmalat azedou e a lei do passe acabou na Europa o que fez novamente que os times passem desde então por certa fase de irrelevância. O Ajax sofre menos ainda pode brincar como diria Renato Portalupi, no seu campeonato nacional onde vira e mexe é campeão, num campeonato menos competitivo. O Palmeiras, no entanto, parece um rapper decadente não consegue fazer sucesso sem algum tipo de parceria desde 1976 (ignorando série B claro).
O Palmeiras precisa se modernizar e a presença de C. Sampaio como gerente de futebol é um passo a frente nesse objetivo, mas não pode ser o único. O time tem que buscar gerar novas fontes de renda e não depender de parceiros que apareçam que acabam deixando o clube na mão e o Ajax nos últimos tem buscado revelações em suas categorias de base, tanto que foi ver rostos conhecidos no time do Ajax no sábado alem de Ronald De Boer no banco.
A iniciativa do amistoso foi boa (o jogo até que foi agradável e o resultado é o que menos importa. Além de ter sido um amistoso o gol foi marcado no 2º tempo quando os dois times tinham muitos reservas), apesar da pouca repercussão na mídia foi pouca (transmissão na Band, enquanto Corinthians e Flamengo passou na Globo. Nada mais sem prestigio que ouvir o craque Neto e o Téo José fazendo uma das piores entrevistas da historia com o Marcos no Intervalo) por se tratar de um jogo envolvendo duas equipes de tradição, sendo uma delas européia, que raramente vem ao Brasil, mostra que ambas equipas passam por reestruturação na busca de atingir as glórias do passado.


* O que machuca de verdade o Palmeiras em perder o Marcos, é que o goleiro é a ultima imagem vencedora do Palmeiras, agora o time não tem ninguém em campo que tenha essa imagem. Marcos teve um ápice curto, de 1999 á 2002, por causa das lesões, mas levando em conta o ápice foi o melhor goleiro que vi jogar. Mas me irrita um pouco o tratamento diferenciado que a mídia dá ao arqueiro (obrigado Silvio Lancelotti), por ele sempre ser solicito a imprensa, quando pisava na bola e saia descendo a lenha no time da forma mais desnecessária possível (O que colaborou muito no inacreditável colapse do time no Brasileiro-2009) era visto como sinceridade e amor a camisa por parte do goleiro.