Por Rafael Mendes (13)

Na minha vida
só me peguei torcendo de verdade para três equipes. (as outras vezes ou torci
contra ou tinha dinheiro apostado) a Sociedade Esportiva Palmeiras, influencia
italiana da minha família, (o que é uma mentira essa historia que todo mundo
que fala que é Palmeirense porque é italiano, não é uma justificativa, na
verdade nem sei por que usei. O Palmeiras é único time que você justifica
porque torce, se alguém pergunta á um corintiano que time ele torce ele não vai
responder: “Corinthians, por que minha família não tem um pingo de ética.”) o
glorioso Rio Branco Esporte Clube, por ser o time da cidade e quando eu era
criança sempre tinha bons times (meteu 5 a 2 no Palmeiras uma vez e eu quase
tive um aneurisma na arquibancada) e era o único passatempo real que eu tive
com meu pai, passar meia hora esperando pra ele achar um amigo que colocasse a
gente de graça na cadeira cativa do estádio e depois xingar qualquer jogador
que cometesse o mínimo deslize. Por ultimo veio o FC Barcelona, esse por viagem
minha... Infelizmente por ver o Ronaldo (deus que me livre) quando jogava lá.

Hoje em dia o
Palmeiras é um lixo, o Rio Branco faliu 43 vezes e o Ronaldo... As fotos falam
por mim(de atleta fora de série a cartola associado a crapulas, de idolo a
inimigo mortal. Eu com duas balas numa arma numa sala trancada eu, Ronaldo e
Adolf Hitler, eu dou os 2 tiros no Ronaldo. Mas o que restou dessa minha época
de torcedor fanático por futebol foi uma certa viagem na arte de colecionar
camisas. É uma criancice que a sociedade aceita os adultos terem e eu sempre
gostei dos uniformes de futebol.
A camisa que
provavelmente eu nunca vou achar pra comprar é a reserva da temporada do Ronaldo no Barça 96/97. É uma
cor escrota? Talvez... Mais eu curtia por ser diferente de todos uniformes na
época. É um uniforme típico dos anos 90 porque tem “marca d’agua” assim como na
camisa do Brasil de 94 e quase todas as camisas daquela copa.
Mais ou menos
na mesma época, comecei a ir ao estádio Decio Vitta (Rio Brancão para os
íntimos) e a camisa daquele campeonato paulista do Rio Branco era patrocinada
pelo Ponto Frio (segundo a wikipedia o Marcelinho Paraiba jogou no Rio Branco nessa época, o que eu confesso não sabia). E só. Pense que time brasileiro tem só um patrocínio na
camisa, ainda mais um time pequeno e não ser um patrocínio tosco tipo Ótica
Diniz, sucos Camp, Lupo, etc... O detalhe dessa camisa era que atrás vinha
escrito ‘BONZÂO’ (nada a vê) que era tipo uma campanha do Ponto Frio. Meu pai
tinha essa camisa, perdeu ela chapado numa historia mal contada até hoje.(parece
que queimaram, deram a já consagrada trollada no meu pai.Até hoje ninguém toca
no assunto)

E a camisa que
eu tenho até hoje e guardo com o mesmo carinho que eu tenho por um pedaço de
madeira é a do Palmeiras de 99. O Palmeiras começou a usar essa camiseta na
semifinal da Libertadores de 99, depois de ter eliminado o Corinthians (antes
usava Reebok). Eu lembro que eu paguei 50 reais pela camiseta original o que
era caro na época. O destaque dessa camisa era o escudo do Palmeiras pela
primeira vez com as estrelas de campeão brasileiro e os escudo era brilhante
tipo purpurina(pode zoar). Apesar de ser legal essa camisa eu deixo ela
guardada com medo de estragar ela por que uma vez ela deu uma desfiadinha quando eu fui
destilar meu futebol com ela (naqueles society que rasga até o osso do cabloco quando cai)
Tem várias
camisas que eu tenho vontade de ter, atuais, mas foda-se to com preguiça de
ficar tagarelando e chorando de saudade... Isso é pra bar de Paulão.
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