quarta-feira, 2 de julho de 2014

Dia 19 - As quartas de final podem ser a primeira vitória dos franceses contra os alemães numa guerra

Por Rafael Mendes



França - Nigéria

Franceses e nigerianos entraram em campo em Brasília para defender dois títulos. A França de melhor time da Copa dado por mim e os afriacanos de time nojento que eu detesto porque jogam só na ligação direta e eliminaram minha querida Bósnia. Logicamente o primeiro tempo tempo foi o inverso de tudo que eu falei, os nigerianos aprenderam a tocar a bola e os francêses tavam numa puta preguiça e sem a mesma intensidade do jogo com a Suíça, por exemplo.

Giroud em jornada triste, poderia ser condenado a prisão por assassinar 189 contra-ataques e a França sofria com a Nigéria atacando pelo lado direito já que Evra tava fumando cigarro que nem uma caipora na lateral. Apesar de ter um gol dos africanos corretamente anulado, eram os europeus que ainda levavam mais perigo quando o contra-ataque dava certo e quando Pogba saia jogando.

O segundo tempo começou no mesmo ritmo modorrento, com a Nigéria melhor e atacando mais, mas mais por causa da preguiça francesa do que devido a uma super partida dos nigerianos. Deschamps fez o óbvio, tirou Giroud e pos Griezmann que deu mais volume de jogo aos europeus e até animou o até então apagado Benzema.

Eneyama que vinha bem até então, falhou no escanteio e Pogba empurrou pra dentro. A França administrou a vantagem e até chegou a aumentar num gol contra de churrasco. Os franceses ganharam sem fazer muita força e claramente se poupando, ainda é o time a se temer nas fases agudas dessa Copa.

Melhor da partida: Pogba. Finalmente acordou na Copa, controlou o bom meio-campo francês.


Alemanha – Argélia

Se a Alemanha perder essa Copa pode colocar toda a culpa em Joachin “Professor Pardal” Low, ele anda insistindo muito nas 'Guardiolices' e viajando desde o começo com: Lahn na lateral, jogar sem centro-avantes e a linha de 4 zagueiros atrás (que sobem como se fossem laterais, o que simplesmente não faz sentido nenhum). Concordo com a analise do Mauro César Pereira, da ESPN, que disse que esse time está contaminado pelo Guardiola. Falta de vontade de chutar ao gol, tocando demasiadamente a pelota, Lahn na volância... com o catalão dá certo porque ele é um louco, mas com a seleção alemã, tão marcada historicamente por ser um time equilibrado e com jogadores com outras características, esse jogo não combina.

A Argélia jogou os 30 primeiros minutos melhor que os alemães, mesmo com menos posse de bola. Abusaram da velocidade nos contra-ataques e fica a pergunta: De que servem os 4 zagueiros se o único que acabou prestando foi o Neuer pra tirar 167 bolas de trás como um libero.

O ataque bate-cabeça toda hora, sobem os zagueiros/laterais e os pontas fecham pelos meio, não existe presença de área e Ozil na direita não consegue utilizar sua melhor arma que é enfiada de bola.

A Alemanha melhorou no segundo tempo, com a entrada de Schurle no lugar do apagado Gotze e posteriormente com a ida forçada de Lahn para a lateral direita devido a lesão Mustafi. Perdeu 178, tanto por extraordinária partida do goleiro Rais e por certa falta displicência na hora de finalizar (gols que Klose não perderia nem fodendo). E o alemães continuaram sofrendo contra-ataques e Neuer tirando todas como um libero (ou meu pai jogando bola no clube).

Na prorrogação, a Alemanha, marcou num gol numa letra desgraçada de Schurle, que não teve como para Rais, logo no primeiro minuto. E os germânicos passaram a perder gols aos borbotões já que a Argélia estava sem pernas. Ozil ainda aumentou daquele jeito ‘foda-se’ e os alemães conseguiram ainda tomar um gol nos acréscimos.

Ribery já sabe, nunca entre na viagem do Guardiola:


Melhor da Partida: Rais. Só não catou o que não deu mesmo, porque chegou até a catar umas que não dava.

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